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Trilha de Mulheres: diversidade de gênero em cargos de liderança

Atualizado: 9 de abr.

Como a Neurociência Organizacional pode favorecer a diversidade de gênero

em cargos de liderança?


Líderes femininas diversas
As vantagens relacionadas à diversidade nas organizações têm sido cada vez mais relatadas e comprovadas.

Com a Neurociência Organizacional, buscamos soluções práticas e aplicáveis para acelerar a carreira dessas profissionais. Com ações customizadas e mensuráveis, nós promovemos uma jornada colaborativa onde o protagonismo feminino foi essencial para desenvolver estratégias de liderança e habilidade socioemocionais como autoconfiança e comunicação. 

O contexto:


Nos últimos anos, as organizações passaram a investir na diversidade dentro de suas equipes e, principalmente, de suas lideranças. Um dos grandes desafios está relacionado à equidade de gênero dentro das organizações.


As vantagens relacionadas à diversidade nas organizações têm sido cada vez mais relatadas e comprovadas. Com relação à diversidade de gênero, pesquisas já mostram que empresas com uma maior equidade de gênero possuem uma capacidade 15% maior de apresentarem melhores resultados frente a seus concorrentes no mercado (Why Divertisy Matters report by McKinsey and Company). Porém, ainda há muitos vieses que devem ser quebrados quando falamos de mulheres e mercados de trabalho. 


Com o objetivo de mudar a realidade dentro da organização, um de nossos clientes possui a meta de aumentar o número de mulheres em cargos de liderança e diversas iniciativas estão sendo desenvolvidas para conquistar esse objetivo. Como parte dessas ações, a organização buscou a Neurociência Organizacional para trazer um novo olhar sobre esses desafios e acelerar a carreira das mulheres.


A solução:


Para desenvolver a solução, realizamos uma imersão a fim de compreender qual impacto o cliente desejava com a trilha e, em conjunto, desenhamos os temas que seriam trabalhados com as participantes. No início do projeto, também foi realizada uma pesquisa para medir indicadores relacionados à liderança, habilidades socioemocionais e vieses de gênero no trabalho, como forma de mensurar o desafio para a organização. Além disso, por se tratar de um assunto que possui influência da construção social, o projeto foi desenvolvido de forma interdisciplinar somando perspectivas da Antropologia à Neurociência para abordar a vivência das mulheres no mercado de trabalho. Em encontros periódicos, as participantes da trilha eram apresentadas a dados atualizados sobre as questões de gênero nas organizações e aos conceitos da neurociência comportamental, que foram transmitidos de forma dinâmica e vivencial, a partir de diferentes iniciativas: 


  1. Trilha com foco no autoconhecimento buscando reconhecer, sensibilizar e informar sobre os desafios da mulher em sua jornada de carreira; 

  2. Workshops vivenciais, com teoria, aplicação do conhecimento, desafios e troca de experiências entre as participantes;

  3. Desenvolvimento de atividades práticas que possibilitaram criar redes de apoio entre as mulheres que participaram da trilha;

  4. Criação de planos de ação a partir do que as participantes da trilha identificaram como iniciativas relevantes e que poderiam ser incorporadas pela organização;

  5. Desenvolvimento de rodas de conversa como forma de compreender o impacto da trilha para as mulheres.


Os resultados:


Mais de 70 mulheres fizeram parte da trilha de desenvolvimento:


  • De acordo com a nossa pesquisa de diagnóstico, mais de 70% das mulheres relataram que vivem situações de preconceito relacionadas a vieses de gênero na organização em frequências moderadas a altas. Além disso, as mulheres em cargos de analista vivenciam essas situações com uma frequência ainda mais alta do que as mulheres em cargos de liderança;

  • Mais de 90% das participantes relataram alto grau de satisfação em sua participação na trilha de desenvolvimento;

  • 95% das participantes relataram estar colocando em prática na sua rotina os aprendizados adquiridos ao longo da trilha;

  • Os encontros proporcionaram troca de experiências entre as mulheres e a criação de uma rede de apoio, permitindo, trabalhar autoconhecimento, autoconfiança e empatia;

  • Ao longo da trilha foram desenvolvidos, de forma colaborativa pelas participantes, um total de 15 planos de ação com diversas iniciativas, permitindo à organização compreender suas principais demandas e prioridades de ação.


Os depoimentos:


Confira o que as participantes falaram ao final da Trilha:


“Eu achei muito bacana poder trocar experiências com outras mulheres e saber que muitas já vivenciaram coisas parecidas. Isso nos faz perceber o quão desafiador é ser mulher mas não desistimos!”


“Além de sentir que estou mais preparada na defesa do tema, tenho certeza que as minhas atitudes farão a diferença no dia a dia, não só para mim, mas para todas as mulheres. E a conexão estabelecida ao longo desses meses no programa fez com que JUNTAS nos tornássemos mais FORTES!”


“O programa contribuiu muito para minha autoconfiança, fez refletir que não estou sozinha quando me sinto minimizada por ser mulher. Fez refletir minhas atitudes e o que eu possa melhorar em mim, e também o que posso transmitir para meus colegas.”


“A busca pelo autoconhecimento nos leva à autoconfiança e entendimento do que somos e queremos. Entender o contexto em que estamos inseridas foi fundamental para compreender qual a parte que me cabe nesse processo e me motivar ainda mais na busca pela equidade. Muito obrigada!”



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